Como participar?

Como participar?


Qualquer pessoa, grupo ou organização pode participar da SAM. Você pode discutir o tema desta edição da SAM e realizar as atividades que preferir em:

  • creches, 
  • escolas, 
  • universidades,
  • casas e bairros,
  • sindicatos, 
  • praças e ruas,
  • bibliotecas, 
  • conselhos e secretarias, 
  • casas legislativas, entre outros locais.


Você pode organizar: 

  • uma audiência pública, 
  • uma roda de conversa,
  • preparar uma atividade multidisciplinar com seus colegas, entre outras!


Confira mais detalhes de como realizar essas atividades abaixo.

Baixe os materiais, compartilhe nas suas redes sociais, imprima cópias se for necessário e realize suas atividades!
 

Vou participar! Ganho certificado?

Sim! Para receber um certificado de participação, basta ter realizado a sua inscrição, indicando as atividades que pretende realizar com auxílio dos materiais de apoio (acesse a aba "Materiais" aqui no site). Logo após a Semana de Ação Mundial, após o envio do relatório das atividades realizadas, enviaremos os certificados de participação.
 

Quem é especialmente incentivado a participar da SAM 2024?

- Fóruns de educação, especialmente municipais;
Aproveite as articulações do fórum municipal e organize seminários, palestras ou oficinas sobre a renovação do PNE, e o que precisa ser ajustado no Plano Municipal de Educação.

- Grêmios estudantis e associações de pais, mães e responsáveis;
Debata na própria escola, com toda a comunidade, como pontos principais do PNE estão presentes no dia a dia desses sujeitos de direito. Dica: a própria gestão escolar democrática, que é central para o funcionamento dos grêmios, está no PNE!

- Professores e profissionais da educação;

Apropriando-se dos materiais da SAM, todo profissional da educação pode realizar debates sobre o que a educação pública de qualidade pode ser – não só tendo os estudantes como público-alvo, durante as aulas, mas também para demais profissionais da educação e membros da comunidade, em rodas de conversa. A valorização dos profissionais da educação pode estar em pauta!

- ⁠Entidades sindicais ligadas à educação;
Os sindicatos podem fazer campanhas de conscientização em locais públicos para chamar a atenção do poder público para as metas do PNE referentes à valorização dos profissionais da educação, que são parte imprescindível do processo de ensino-aprendizagem e, assim, da garantia do direito à educação.

- Conselhos de educação e de alimentação escolar;
Nas escolas ou em equipamentos públicos municipais, as/os conselheiras/os de educação podem falar à comunidade sobre a importância do financiamento público adequado do governo federal e do estado para o fortalecimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Para aumentar a representatividade do debate, articulações com movimentos sociais e o poder público são muito bem-vindas!

- Conselhos de educação (CACS-Fundeb)
Quanto ao Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (CACS-Fundeb), pode-se mobilizar a comunidade em torno do fortalecimento da democracia participativa na prática, demonstrando como funciona o CACS-Fundeb e como a transparência e o controle social dos recursos destinados à educação do município podem ser monitorados de forma participativa.

- Gestores escolares;
Os gestores podem incentivar toda a comunidade escolar a desenvolver atividades pedagógicas que abordem temas relacionados às metas do PNE que impactam a própria gestão, como a importância da construção do projeto político-pedagógico (PPP) da escola com a participação da comunidade na sua elaboração, além dos planos de gestão escolar e do regimento interno da escola, bem como na avaliação de docentes e gestores(as) escolares.

- Cursinhos populares
Professores e estudantes podem se envolver em rodas de conversa no próprio cursinho, discutindo temas como cidadania, direitos humanos, diversidade e participação social, que estão representados em muitas das metas e estratégias do PNE.

 

Onde fazer as atividades?

- Praças, ruas e parques
Fale com os líderes comunitários do seu bairro, ocupe locais simbólicos da sua cidade para chamar a atenção ao direito à educação. As rodas de conversa podem acontecer junto com feiras livres e espetáculos artísticos feitos por gente do próprio território.

- Escolas e universidades
Auditórios e anfiteatros podem ser usados para seminários para conectar os debates da comunidade acadêmica com as questões urgentes da educação pública na cidade. Converse com um professor ou estudante, e viabilize esse evento.

- Casas legislativas
Realize uma audiência pública! Veja o passo a passo abaixo para fazê-la na Câmara Municipal ou na Assembleia Estadual. Converse com o seu parlamentar e faça acontecer.

 

- Redes sociais
Faça uma live no Instagram, YouTube ou Facebook. Chame todo mundo e use a #SAM2024. Depois de feita, faça cortes do vídeo, e continue a espalhar os destaques nas redes.

 

Outros tipos de ações:

- Plenárias extraordinárias
Convoque uma plenária da SAM! Além de discutir as questões do seu território, na plenária você pode reunir diferentes atores da educação local para deliberar e firmar compromissos. Entre em contato com o fórum de educação municipal, pois essa articulação pode ser chave para a realização da plenária.

 

- Rodas de conversa
Na escola, na universidade, no centro comunitário, na praça: uma roda de conversa é uma das atividades mais práticas de se realizar. Mas lembre-se de que ela deve ser inclusiva, ser pautada pela escuta de todas/os e deve ter objetivos claros para que o debate seja organizado e rico em contribuições.

 

- Manifestação de rua
Agite a sua base de ativistas para ocupar as ruas e pedir uma renovação do PNE com ousadia e sem retrocessos. Escolha um local de fácil acesso e conhecido por abrigar manifestações. Elabore cartazes, faixas e materiais de divulgação chamativos e divertidos, expressando as reivindicações para transformar a educação na sua cidade. Chame seus amigos para realizarem discursos que vão dar corpo ao ato.

 

- Aulas públicas
Educadores, professores e demais ativistas do direito à educação podem dar aulas públicas em praças, parques, lanchonetes, etc. Escolha um local simbólico de encontro e de luta social para tornar a aula ainda mais significativa. Converse com militantes como a logística do evento pode acontecer levando em consideração equipamentos de som e assentos para o público.

 

- Teatro
Entre em contato com companhias de teatro da sua cidade e pergunte “como falar de direito à educação de forma lúdica?”. O resultado pode ser surpreendente. Você também pode organizar um debate após a peça, abordando os temas referidos.

 

- ⁠Tirinhas nas redes sociais
Sabe desenhar e gosta de humor! Use a sua criatividade para criar quadrinhos e tirinhas engraçadas que podem espalhar a mensagem da SAM. Memes valem também! Dica: há muitos exemplos nas redes sociais. Que tal fazer uma oficina no seu bairro ou escola para produzir as tirinhas?

 

- ⁠Vídeos
Grave vídeos contando o que te interessa mais na SAM e na defesa do novo PNE. Pode filmar na sua escola, na universidade, na rua. Que tal entrevistar profissionais da educação e estudantes? Há aplicativos de edição e legendagem gratuitos que vão facilitar a sua vida.

 

Realize uma audiência pública! Mas como fazer?
 

  1. Elabore o tema e articule:
    1. Identifique e descreva o tema da audiência pública. Você pode usar o tema da SAM 2024 e os nossos materiais, mas também lembre-se de contextualizar as questões abordadas localmente.
    2. Faça uma articulação com pessoas interessadas da comunidade, alinhando o debate com os processos de elaboração dos Planos Estaduais e Municipais de Educação.
    3. Verifique qual vereador/deputado é ligado à luta pelo direito à educação. Envie um e-mail ou ligue para o gabinete e explique a importância da SAM e do novo PNE, e mostre como você gostaria de discutir esses temas na audiência pública. Destaque como esse debate é relevante para a comunidade.
       
  2. Solicitação formal:
    1. Solicite formalmente a audiência pública via e-mail endereçado ao gabinete do vereador. Peça um modelo de ofício disponível para preencher os dados básicos para a requisição do evento.
       
  3. Divulgue muito:
    1. Assim que a data estiver reservada, divulgue a audiência com antecedência. Use as redes sociais, imprensa local, canais de comunicação da Câmara, Assembleia ou prefeitura, entre outros.
    2. Certifique-se de que a divulgação seja clara e abrangente, informando o tema, data, hora, local da audiência e participantes.
       
  4. Prepare-se:
    1. Elabore uma pauta e informe todos os participantes dela. Defina os tópicos que serão discutidos e o tempo disponível para fala de cada um, além das perguntas ao final.
    2. Prepare materiais de apoio, como apresentações de PPT ou documentos relevantes. Saiba mais aqui.
       
  5. Registro e documentação:
    1. Indique alguém para fazer um registro da audiência, em texto, destacando as presenças, os principais pontos discutidos, as perguntas feitas e as sugestões apresentadas.
    2. Se puder, peça à Câmara/Assembleia que façam uma transmissão do evento no YouTube. Também grave com o celular as principais falas para postar nas redes sociais.
       
  6. Acompanhamento:
    1. Após a audiência, analise e sintetize os principais destaques.
    2. Divulgue esses destaques nas redes sociais com vídeos, fotos e texto. Use a sua criatividade.
    3. Elabore um relatório descrevendo a atividade. Ele será necessário para o recebimento de certificados de participação da SAM 2024.

 

Mobilizações públicas: como fazer?

Ação urgente
A Semana de Ação Mundial 2024 é uma chance de nos unirmos para mais uma vez CLAMAR POR AÇÃO URGENTE PELA EDUCAÇÃO! 

Sugerimos as seguintes ações:

1. Organize um momento para conversar (fazendo um vídeo ou organizando uma live) com a comunidade escolar sobre os temas do Manual da SAM 2024, o plano de educação do seu município e seus impactos no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola. 

2. Participe de atividades dos fóruns de educação, das assembleias legislativas e das Câmaras de vereadores com as suas reivindicações. Assim, existe a chance de transformar os debates em propostas sistematizadas que, por sua vez, vão articular ações políticas - que nascem da participação de muita gente, inclusive a da sua escola.

3. Poste nas redes sociais as atividades que fizer: textos, fotos, vídeos, memes, etc. Chame mais gente para o debate! Use as hashtags #SAM2024, #PNEpraValer e #SemRetrocessoComOusadia.

Quer saber mais como agir? Acesse o portal De Olho nos Planos e acesse materiais e vídeos que mostram como o monitoramento e a autoavaliação participativa podem transformar a gestão educacional e também a nossa educação.

Vamos agir coletivamente por uma escola com financiamento e segura! Ensinar e aprender com infraestrutura!

COMO MOBILIZAR: PASSO A PASSO

Você também pode articular pessoas interessadas da comunidade, por exemplo, no sentido de debater a situação da educação no município ou no estado, alinhando o debate com os processos de elaboração dos Planos Estaduais e Municipais de Educação. É possível também, como culminância desse processo, a realização de audiências públicas no município, no estado, na sua localidade. 

A iniciativa De Olho nos Planos disponibiliza em seu site diversas dicas sobre mobilização, que reproduzimos abaixo:

1º Passo: Mapeamento da mobilização

Há várias possibilidades para mobilizar a comunidade. No entanto, independentemente da forma escolhida é importante sempre mapear as iniciativas já realizadas ou em realização naquele local. Converse com outros moradores, professores das escolas da região, lideranças comunitárias, e procure saber se existe algum tipo de mobilização na região, como conselho de escola, conselho de educação, fórum ou rede, se já participaram de algum ato público, envio de pedido à administração. Esse mapeamento inicial contribuirá com a construção das estratégias a serem adotadas das próximas vezes, de forma a não repetir erros e fortalecer iniciativas bem avaliadas pelo grupo. Vale conversar com organizações e sujeitos tanto do campo educacional, como de outras áreas. Podemos aprender muito com experiências realizadas no campo do direito à saúde, à moradia, ao meio ambiente, à diversidade cultural, dentre outros.

2º Passo: Roda de conversa

Uma boa estratégia para envolver e mobilizar mais pessoas em prol da garantia do direito à educação é promover rodas de conversa sobre o tema. Os eventos também podem ser remotos.

Você pode começar refletindo coletivamente sobre a situação da educação de sua comunidade, região ou cidade. Uma possibilidade é avaliar diagnósticos produzidos por entidades e organismos governamentais, como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e até mesmo a Secretaria Municipal de Educação ou entidades correlatas.

Quem achar melhor também pode fazer um debate em cima das experiências da própria realidade e de outras informações que o grupo conhecer, como por exemplo, um levantamento da situação educacional realizado pela comunidade que identifique as principais demandas locais. Nesta discussão, o grupo pode destacar alguns itens, como:

– Ambiente escolar: a escola é um espaço de aprendizado e vivência de valores, fundamental para o desenvolvimento da cidadania. Pensar o ambiente educativo que queremos, significa avaliar as condições das instalações físicas e também do convívio saudável entre os atores da comunidade escolar (examine itens como disciplina, respeito ao outro, combate à discriminação, a segurança dos prédios, a situação dos equipamentos, a acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência, a valorização e uso adequado dos recursos disponíveis, existência de biblioteca, laboratórios de informática, espaço para prática de esportes, como exemplos)

– A avaliação de aprendizagem e o acompanhamento do desempenho: mais do que uma prova, a avaliação é parte fundamental do processo educativo. Por meio dela é possível conhecer as dificuldades e potencialidades dos alunos e alunas e também melhorar a prática pedagógica dos(as) educadores(as) (analise quais são os procedimentos formalizados para avaliação dos(as) alunos(as), professores(as) e da escola, a transparência desses processos, como ocorre a reprovação dos(as) estudantes e verifique a existência da auto-avaliação por parte dos(as) alunos(as);

– Acesso e permanência na escola: você pode começar fazendo algumas perguntas importantes nesta fase: ‘Na sua cidade, ou comunidade, há crianças e adolescentes fora da escola? Quais são os motivos para isso? Quem são os(as) alunos(as) que mais faltam ou abandonam os estudos? Quais são os motivos para evasão? A escola oferece boas oportunidades de aprendizagem a todos(as) os(as) estudantes?’ Avalie se há formas de garantir que crianças e adolescentes consigam concluir os níveis de ensino em idade adequada e se jovens e adultos têm seus direitos educacionais atendidos.

– Formação, condições de trabalho e de valorização dos(as) profissionais de educação: o processo educativo depende da sala de aula e do trabalho dos(as) professores(as) responsáveis pela concretização do projeto pedagógico. Mas também de todos os profissionais que são parte da comunidade escolar, e garantem a vivência e as boas condições para o ensino e a aprendizagem (para começar, avalie as ações de formação continuadas oferecidas pela administração pública aos docentes, o acesso a tais atividades, a estabilidade da equipe escolar, a existência de planos de carreira, a quantidade de estudantes por turma/educador(a) e as jornadas de trabalho.);

– Gestão escolar: oferecer uma boa formação implica no envolvimento dos pais e mães, alunos e alunas, professores e professoras, funcionários e funcionárias e outras pessoas da comunidade escolar no processo de tomada de decisões sobre tudo que tem a ver com a situação educacional. Discutir propostas e implementar ações por meio do diálogo proporciona grandes resultados no aprimoramento dos processos educativos. (Na sua região, a informação sobre o universo escolar é descentralizada e de fácil acesso? Existem Conselhos Escolares atuantes? Há grêmios estudantis ou outros grupos juvenis? Os pais e mães participam da vida escolar? E o uso dos recursos financeiros, é pensado democraticamente? Essas perguntas podem orientar os debates!)

3º Passo: Encaminhando as propostas

Com base neste mapeamento da realidade educacional e nos assuntos abordados nas rodas de conversa, o grupo pode avançar para as etapas que consistem em pensar a educação desejada e levantar todas as propostas para alcançá-la, pensando em metas e estratégias concretas para sua melhoria. Que tal propor sugestões para:

- Sua unidade educacional;

- Sua comunidade;

- Seu bairro ou região;

- Ou o conjunto da cidade?

Para facilitar a organização das informações que virão das discussões realizadas por inúmeras pessoas, é importante que você encaminhe as proposições geradas pelo seu grupo para as instâncias corretas. Portanto, se foram elaboradas metas para a unidade educacional, elas devem ser encaminhadas para o Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e Associação de Pais e Mestres, para que elas sejam consideradas no planejamento anual da escola ou da creche e de organizações e movimentos sociais de sua comunidade.

Saiba a melhor maneira de organizar as propostas, bem como os processos necessários para o seu encaminhamento no Guia “A Construção e a Revisão Participativas de Planos de Educação”.

Se nesse processo forem identificadas violações de direito, acesse a aba “Como exigir?” para obter informações sobre como proceder nas situações encontradas.

Importante:

Um dos grandes desafios dos processos de participação e mobilização é a sua continuidade. Por isso, é muito importante pensar e construir estratégias para que todos sejam comunicados sobre as ações, rodas de conversa, encaminhamentos dos encontros realizados. Uma boa sugestão nesse sentido é a divulgação das ações do grupo de mobilização em murais nas unidades escolares, jornais e rádios locais, além das redes sociais. Esses espaços, além de possibilitar a divulgação das atividades, são uma ótima forma para registrar os passos realizados, e envolver mais gente nessa roda.

Atividades educativas
Articule em sua escola, universidade ou comunidade uma roda de conversa (presencial ou online) sobre a Semana de Ação Mundial, disponibilize e distribua os materiais da SAM para que todos possam ter acesso, ler e fazer suas reflexões. Em seguida, peça que as pessoas comentem o que mais lhe chamou a atenção na leitura do manual e discutam o porquê dessa escolha.

Registre os comentários na lousa, flip chart, papel kraft ou outro material que tenha disponível. Durante o debate, discuta com o grupo: “Os pontos selecionados foram os mesmos para todos do grupo?” Durante a conversa, discuta os pontos em comum e divergentes levantados pelo grupo.

Por fim, proponha a elaboração de uma síntese da discussão, bem como o encaminhamento de ações a serem realizadas.

Divulgação e ativação virtual
É sempre muito importante o compromisso de cada um, que esteja realizando atividades políticas e/ou educativas ou não, em divulgar e apoiar toda a mobilização real e virtual em torno da Semana de Ação Mundial. O mais efetivo dos trabalhos só acontece quando é feito em diversas mãos, em rede! Por isso, cada divulgação é importante para fazermos chegar esse debate tão importante para todas ruas, escolas, bairros, municípios, estados, para todo o Brasil e também para os outros países. Essa roda é de todos nós!

 

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