2025

Qualquer pessoa, grupo ou organização pode participar da SAM. Você pode discutir o tema desta edição da SAM e realizar as atividades que preferir online e/ou em:
Você pode organizar:
Confira mais detalhes de como realizar essas atividades abaixo.
Baixe os materiais, compartilhe nas suas redes sociais, imprima cópias se for necessário e realize suas atividades!
Sim! Para receber um certificado de participação, basta ter realizado a sua inscrição para realizar uma atividade, detalhando-as. Você pode realizar as atividades com auxílio dos materiais de apoio (acesse a aba "Materiais" aqui no site). Logo após a Semana de Ação Mundial, após o envio do relatório das atividades realizadas, enviaremos os certificados de participação.
Quebra-Cabeça do PNE
Quebra-cabeça com as 20 metas do PNE. Cada peça contém uma meta e sua explicação resumida.
Jogo da Memória
Um baralho com pares de cartas, sendo um lado com a meta do PNE e outro com sua explicação.
Trilha do PNE
Um tabuleiro com casas representando as metas do PNE. Os jogadores avançam respondendo perguntas sobre cada meta.
Bingo
Cada cartela contém termos e conceitos do PNE. O mediador lê definições ou dados sobre as metas e os participantes marcam as palavras correspondentes. Quem completar a cartela primeiro, vence.
Cartas do PNE (Quem sou eu?)
Cada participante recebe uma carta na testa com uma meta do PNE sem vê-la. Eles fazem perguntas de "sim" ou "não" até adivinharem qual meta possuem.
Quem é especialmente incentivado a participar da SAM 2025?
- Fóruns de educação, especialmente municipais;
Aproveite as articulações do fórum municipal e organize seminários, palestras ou oficinas sobre a renovação do PNE, e o que precisa ser ajustado no Plano Municipal de Educação.
- Grêmios estudantis e associações de pais, mães e responsáveis;
Debata na própria escola, com toda a comunidade, como pontos principais do PNE estão presentes no dia a dia desses sujeitos de direito. Dica: a própria gestão escolar democrática, que é central para o funcionamento dos grêmios, está no PNE!
- Professores e profissionais da educação;
Apropriando-se dos materiais da SAM, todo profissional da educação pode realizar debates sobre o que a educação pública de qualidade pode ser – não só tendo os estudantes como público-alvo, durante as aulas, mas também para demais profissionais da educação e membros da comunidade, em rodas de conversa. A valorização dos profissionais da educação pode estar em pauta!
- Entidades sindicais ligadas à educação;
Os sindicatos podem fazer campanhas de conscientização em locais públicos para chamar a atenção do poder público para as metas do PNE referentes à valorização dos profissionais da educação, que são parte imprescindível do processo de ensino-aprendizagem e, assim, da garantia do direito à educação.
- Conselhos de educação e de alimentação escolar;
Nas escolas ou em equipamentos públicos municipais, as/os conselheiras/os de educação podem falar à comunidade sobre a importância do financiamento público adequado do governo federal e do estado para o fortalecimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Para aumentar a representatividade do debate, articulações com movimentos sociais e o poder público são muito bem-vindas!
- Conselhos de educação (CACS-Fundeb)
Quanto ao Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (CACS-Fundeb), pode-se mobilizar a comunidade em torno do fortalecimento da democracia participativa na prática, demonstrando como funciona o CACS-Fundeb e como a transparência e o controle social dos recursos destinados à educação do município podem ser monitorados de forma participativa.
- Gestores escolares;
Os gestores podem incentivar toda a comunidade escolar a desenvolver atividades pedagógicas que abordem temas relacionados às metas do PNE que impactam a própria gestão, como a importância da construção do projeto político-pedagógico (PPP) da escola com a participação da comunidade na sua elaboração, além dos planos de gestão escolar e do regimento interno da escola, bem como na avaliação de docentes e gestores(as) escolares.
- Cursinhos populares
Professores e estudantes podem se envolver em rodas de conversa no próprio cursinho, discutindo temas como cidadania, direitos humanos, diversidade e participação social, que estão representados em muitas das metas e estratégias do PNE.
Onde fazer as atividades?
- Redes sociais
Faça uma live no Instagram, YouTube ou Facebook. Chame todo mundo e use a #SAM2025. Depois de feita, faça cortes do vídeo, e continue a espalhar os destaques nas redes.
- Praças, ruas e parques
Fale com os líderes comunitários do seu bairro, ocupe locais simbólicos da sua cidade para chamar a atenção ao direito à educação. As rodas de conversa podem acontecer junto com feiras livres e espetáculos artísticos feitos por gente do próprio território.
- Escolas e universidades
Auditórios e anfiteatros podem ser usados para seminários para conectar os debates da comunidade acadêmica com as questões urgentes da educação pública na cidade. Converse com um professor ou estudante, e viabilize esse evento.
- Casas legislativas
Realize uma audiência pública! Veja o passo a passo abaixo para fazê-la na Câmara Municipal ou na Assembleia Estadual. Converse com o seu parlamentar e faça acontecer.
- Plenárias extraordinárias
Convoque uma plenária da SAM! Além de discutir as questões do seu território, na plenária você pode reunir diferentes atores da educação local para deliberar e firmar compromissos. Entre em contato com o fórum de educação municipal, pois essa articulação pode ser chave para a realização da plenária.
- Rodas de conversa
Na escola, na universidade, no centro comunitário, na praça: uma roda de conversa é uma das atividades mais práticas de se realizar. Mas lembre-se de que ela deve ser inclusiva, ser pautada pela escuta de todas/os e deve ter objetivos claros para que o debate seja organizado e rico em contribuições.
- Manifestação de rua
Agite a sua base de ativistas para ocupar as ruas e pedir uma renovação do PNE com ousadia e sem retrocessos. Escolha um local de fácil acesso e conhecido por abrigar manifestações. Elabore cartazes, faixas e materiais de divulgação chamativos e divertidos, expressando as reivindicações para transformar a educação na sua cidade. Chame seus amigos para realizarem discursos que vão dar corpo ao ato.
- Aulas públicas
Educadores, professores e demais ativistas do direito à educação podem dar aulas públicas em praças, parques, lanchonetes, etc. Escolha um local simbólico de encontro e de luta social para tornar a aula ainda mais significativa. Converse com militantes como a logística do evento pode acontecer levando em consideração equipamentos de som e assentos para o público.
- Teatro
Entre em contato com companhias de teatro da sua cidade e pergunte “como falar de direito à educação de forma lúdica?”. O resultado pode ser surpreendente. Você também pode organizar um debate após a peça, abordando os temas referidos.
- Tirinhas nas redes sociais
Sabe desenhar e gosta de humor! Use a sua criatividade para criar quadrinhos e tirinhas engraçadas que podem espalhar a mensagem da SAM. Memes valem também! Dica: há muitos exemplos nas redes sociais. Que tal fazer uma oficina no seu bairro ou escola para produzir as tirinhas?
- Vídeos
Grave vídeos contando o que te interessa mais na SAM e na defesa do novo PNE. Pode filmar na sua escola, na universidade, na rua. Que tal entrevistar profissionais da educação e estudantes? Há aplicativos de edição e legendagem gratuitos que vão facilitar a sua vida.
Ação urgente
A Semana de Ação Mundial 2025 é uma chance de nos unirmos para mais uma vez CLAMAR POR AÇÃO URGENTE PELA EDUCAÇÃO!
Sugerimos as seguintes ações:
1. Organize um momento para conversar (fazendo um vídeo ou organizando uma live) com a comunidade escolar sobre os temas do Manual da SAM 2025, o plano de educação do seu município e seus impactos no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola.
2. Participe de atividades dos fóruns de educação, das assembleias legislativas e das Câmaras de vereadores com as suas reivindicações. Assim, existe a chance de transformar os debates em propostas sistematizadas que, por sua vez, vão articular ações políticas - que nascem da participação de muita gente, inclusive a da sua escola.
3. Poste nas redes sociais as atividades que fizer: textos, fotos, vídeos, memes, etc. Chame mais gente para o debate! Use as hashtags #SAM2025 e #PNEpraValer.
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Quer saber mais como agir? Acesse o portal De Olho nos Planos e acesse materiais e vídeos que mostram como o monitoramento e a autoavaliação participativa podem transformar a gestão educacional e também a nossa educação.
Vamos agir coletivamente por uma escola com financiamento e segura! Ensinar e aprender com infraestrutura!
COMO MOBILIZAR: PASSO A PASSO
Você também pode articular pessoas interessadas da comunidade, por exemplo, no sentido de debater a situação da educação no município ou no estado, alinhando o debate com os processos de elaboração dos Planos Estaduais e Municipais de Educação. É possível também, como culminância desse processo, a realização de audiências públicas no município, no estado, na sua localidade.
A iniciativa De Olho nos Planos disponibiliza em seu site diversas dicas sobre mobilização, que reproduzimos abaixo:
1º Passo: Mapeamento da mobilização
Há várias possibilidades para mobilizar a comunidade. No entanto, independentemente da forma escolhida é importante sempre mapear as iniciativas já realizadas ou em realização naquele local. Converse com outros moradores, professores das escolas da região, lideranças comunitárias, e procure saber se existe algum tipo de mobilização na região, como conselho de escola, conselho de educação, fórum ou rede, se já participaram de algum ato público, envio de pedido à administração. Esse mapeamento inicial contribuirá com a construção das estratégias a serem adotadas das próximas vezes, de forma a não repetir erros e fortalecer iniciativas bem avaliadas pelo grupo. Vale conversar com organizações e sujeitos tanto do campo educacional, como de outras áreas. Podemos aprender muito com experiências realizadas no campo do direito à saúde, à moradia, ao meio ambiente, à diversidade cultural, dentre outros.
2º Passo: Roda de conversa
Uma boa estratégia para envolver e mobilizar mais pessoas em prol da garantia do direito à educação é promover rodas de conversa sobre o tema. Os eventos também podem ser remotos.
Você pode começar refletindo coletivamente sobre a situação da educação de sua comunidade, região ou cidade. Uma possibilidade é avaliar diagnósticos produzidos por entidades e organismos governamentais, como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e até mesmo a Secretaria Municipal de Educação ou entidades correlatas.
Quem achar melhor também pode fazer um debate em cima das experiências da própria realidade e de outras informações que o grupo conhecer, como por exemplo, um levantamento da situação educacional realizado pela comunidade que identifique as principais demandas locais. Nesta discussão, o grupo pode destacar alguns itens, como:
– Ambiente escolar: a escola é um espaço de aprendizado e vivência de valores, fundamental para o desenvolvimento da cidadania. Pensar o ambiente educativo que queremos, significa avaliar as condições das instalações físicas e também do convívio saudável entre os atores da comunidade escolar (examine itens como disciplina, respeito ao outro, combate à discriminação, a segurança dos prédios, a situação dos equipamentos, a acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência, a valorização e uso adequado dos recursos disponíveis, existência de biblioteca, laboratórios de informática, espaço para prática de esportes, como exemplos)
– A avaliação de aprendizagem e o acompanhamento do desempenho: mais do que uma prova, a avaliação é parte fundamental do processo educativo. Por meio dela é possível conhecer as dificuldades e potencialidades dos alunos e alunas e também melhorar a prática pedagógica dos(as) educadores(as) (analise quais são os procedimentos formalizados para avaliação dos(as) alunos(as), professores(as) e da escola, a transparência desses processos, como ocorre a reprovação dos(as) estudantes e verifique a existência da auto-avaliação por parte dos(as) alunos(as);
– Acesso e permanência na escola: você pode começar fazendo algumas perguntas importantes nesta fase: ‘Na sua cidade, ou comunidade, há crianças e adolescentes fora da escola? Quais são os motivos para isso? Quem são os(as) alunos(as) que mais faltam ou abandonam os estudos? Quais são os motivos para evasão? A escola oferece boas oportunidades de aprendizagem a todos(as) os(as) estudantes?’ Avalie se há formas de garantir que crianças e adolescentes consigam concluir os níveis de ensino em idade adequada e se jovens e adultos têm seus direitos educacionais atendidos.
– Formação, condições de trabalho e de valorização dos(as) profissionais de educação: o processo educativo depende da sala de aula e do trabalho dos(as) professores(as) responsáveis pela concretização do projeto pedagógico. Mas também de todos os profissionais que são parte da comunidade escolar, e garantem a vivência e as boas condições para o ensino e a aprendizagem (para começar, avalie as ações de formação continuadas oferecidas pela administração pública aos docentes, o acesso a tais atividades, a estabilidade da equipe escolar, a existência de planos de carreira, a quantidade de estudantes por turma/educador(a) e as jornadas de trabalho.);
– Gestão escolar: oferecer uma boa formação implica no envolvimento dos pais e mães, alunos e alunas, professores e professoras, funcionários e funcionárias e outras pessoas da comunidade escolar no processo de tomada de decisões sobre tudo que tem a ver com a situação educacional. Discutir propostas e implementar ações por meio do diálogo proporciona grandes resultados no aprimoramento dos processos educativos. (Na sua região, a informação sobre o universo escolar é descentralizada e de fácil acesso? Existem Conselhos Escolares atuantes? Há grêmios estudantis ou outros grupos juvenis? Os pais e mães participam da vida escolar? E o uso dos recursos financeiros, é pensado democraticamente? Essas perguntas podem orientar os debates!)
3º Passo: Encaminhando as propostas
Com base neste mapeamento da realidade educacional e nos assuntos abordados nas rodas de conversa, o grupo pode avançar para as etapas que consistem em pensar a educação desejada e levantar todas as propostas para alcançá-la, pensando em metas e estratégias concretas para sua melhoria. Que tal propor sugestões para:
- Sua unidade educacional;
- Sua comunidade;
- Seu bairro ou região;
- Ou o conjunto da cidade?
Para facilitar a organização das informações que virão das discussões realizadas por inúmeras pessoas, é importante que você encaminhe as proposições geradas pelo seu grupo para as instâncias corretas. Portanto, se foram elaboradas metas para a unidade educacional, elas devem ser encaminhadas para o Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e Associação de Pais e Mestres, para que elas sejam consideradas no planejamento anual da escola ou da creche e de organizações e movimentos sociais de sua comunidade.
Saiba a melhor maneira de organizar as propostas, bem como os processos necessários para o seu encaminhamento no Guia “A Construção e a Revisão Participativas de Planos de Educação”.
Se nesse processo forem identificadas violações de direito, acesse a aba “Como exigir?” para obter informações sobre como proceder nas situações encontradas.
Importante:
Um dos grandes desafios dos processos de participação e mobilização é a sua continuidade. Por isso, é muito importante pensar e construir estratégias para que todos sejam comunicados sobre as ações, rodas de conversa, encaminhamentos dos encontros realizados. Uma boa sugestão nesse sentido é a divulgação das ações do grupo de mobilização em murais nas unidades escolares, jornais e rádios locais, além das redes sociais. Esses espaços, além de possibilitar a divulgação das atividades, são uma ótima forma para registrar os passos realizados, e envolver mais gente nessa roda.
Atividades educativas
Articule em sua escola, universidade ou comunidade uma roda de conversa (presencial ou online) sobre a Semana de Ação Mundial, disponibilize e distribua os materiais da SAM para que todos possam ter acesso, ler e fazer suas reflexões. Em seguida, peça que as pessoas comentem o que mais lhe chamou a atenção na leitura do manual e discutam o porquê dessa escolha.
Registre os comentários na lousa, flip chart, papel kraft ou outro material que tenha disponível. Durante o debate, discuta com o grupo: “Os pontos selecionados foram os mesmos para todos do grupo?” Durante a conversa, discuta os pontos em comum e divergentes levantados pelo grupo.
Por fim, proponha a elaboração de uma síntese da discussão, bem como o encaminhamento de ações a serem realizadas.
Divulgação e ativação virtual
É sempre muito importante o compromisso de cada um, que esteja realizando atividades políticas e/ou educativas ou não, em divulgar e apoiar toda a mobilização real e virtual em torno da Semana de Ação Mundial. O mais efetivo dos trabalhos só acontece quando é feito em diversas mãos, em rede! Por isso, cada divulgação é importante para fazermos chegar esse debate tão importante para todas ruas, escolas, bairros, municípios, estados, para todo o Brasil e também para os outros países. Essa roda é de todos nós!